quarta-feira, 29 de junho de 2011

NÃO SOMOS APENAS MAQUIAGEM...




Quando percebo posts e artigos sobre mulheres se referindo a coisas triviais como se toda mulher fosse apenas aquele velho estereótipo da mulher pensar em únicas coisas: Maquiagem, moda e homens, (quando há uma variação, ainda pode-se cogitar carreira) tenho um ataque. Pelo que escrevo aqui, já deu para perceber que não gosto de assuntos fechados, limitados, padronizados e piorou quando parecem servir para todos!

Eu como mulher, me sinto limitada e penso: somos apenas isso?

Não.
 
Tudo bem, somos isso também.

Mas não há porque dizer que mulher não tem visão expandida, que não somos de filosofar, gostar de finanças (que não sejam apenas as domésticas), de investimentos, aventuras, carros, jogos, novidades tecnológicas e por aí vai. É uma mania de dizer que mulher curte muito academia, assuntos ligados ao corpo, à maternidade, saldões, desfiles, decoração. Pra mim isso é limitar. Tem muita mulher que realmente curte tudo isso, umas apenas parte disso, mas também tem as que não tem nada a ver com esse universo.
 Talvez exista essa forma de segmentação por uma questão de estratégia. Segmentar públicos. Até entendo. O que não entendo é que ainda tenham essa estreita visão da mulher.
A maquiagem pode fazer maravilha por nós. É uma forma que encontramos através dos tempos de mostrar nossa feminilidade e já foi uma maneira de nos impor perante a sociedade. Pois dependendo do tipo de “make” que usarmos, passaremos uma mensagem.
 Vamos dar uma passada histórica nessa passagem cronológica da história: mulher e maquiagem? Fui pesquisar porque queria me inteirar de como ficou forte essa ligação e de certa forma justificar porque sempre nos ligam a esse universo, que embora não seja único,  nos desperta certo fascínio.

MAS TAMBÉM SOMOS...

A maquiagem já foi utilizada com vários significados, tais como o de se camuflar e assustar inimigos, como forma de identificação de grupos, como marcação de passagens de fases da vida como da adolescência para a idade adulta (tribos africanas). Já serviu até como proteção solar para os olhos, no Antigo Egito.
Na década de 20, a maquiagem surge para as mulheres como uma forma de marcar presença perante a sociedade.

A década de 30 foi o auge do Glamour e o cinema teve um papel extremamente importante na formação dessa identidade com base nas divas do cinema.
Os anos 40 deu vez às femme fatales. Pode ser reconhecido como o momento da feminilidade. O mundo vivia um fim de guerra e passou a necessitar de mulheres fortes, decididas, lutadoras e femininas. E toda essa força foi expressa através da maquiagem da época, que dava a mulher um tom mais agressivo, com o uso de cores e traços fortes.
Na década seguinte, talvez devido ao cansaço da força que a mulher tinha que demonstrar, deu-se mais atenção a beleza natural, com cores bem mais suaves.
A década das mudanças para as mulheres foi a de 60. A invenção da pílula, por exemplo, trouxe uma grande liberdade ao alcance das mulheres. Assim, segue também os anos 70, com um estilo psicodélico, nada discreto. Época da paz e amor, sexo livre, drogas e rock and roll.

Tudo muda nos anos 80, quando a mulher passa a adentrar o mundo dos negócios e passam a adotar uma nova postura, mais discreta e com menos maquiagem. Já nos anos 90 passamos a ter uma mulher mais equilibrada e elegante. O uso da maquiagem era apenas para realçar pontos fortes.

É, consigo perceber um pouco mais do porquê associam tanto a maquiagem às mulheres.

 Bom o que queria expressar sobre essa relação, já o fiz no começo do texto. Um pouquinho de questionamento não faz mal a ninguém, né?

2 comentários:

  1. Marcela ahrazoou na matéria, minha mãe leu e amoou. Beeijos

    ResponderExcluir
  2. Ái que legal, Johnas! Beijo pra ela e que continuem lendo, acessando e comentando!Abraço grande para vcs! =*

    ResponderExcluir